Dezenas de milhares de pessoas estão a fugir da província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, devido à violência. Os confrontos obrigaram equipas humanitárias a suspender as atividades, enquanto alastra o surto de ébola
Dezenas de milhares de pessoas estão a fugir da província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, devido à violência. Os confrontos obrigaram equipas humanitárias a suspender as atividades, enquanto alastra o surto de ébola as incursões de supostos grupos armados não estatais na região de Beni, na província de Kivu do Norte, o epicentro do novo surto de ébola, que já causou 244 mortes, estão a provocar a fuga de dezenas de milhares de pessoas e a forçar as equipas de resposta médica a suspenderem com frequência as suas atividades, denunciou esta semana a agência das Nações Unidas para a assistência Humanitária. a República Democrática do Congo (RDC) enfrenta o seu décimo surto de ébola, em 40 anos, e o agravamento da segurança na cidade de Beni levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a elevar o nível de risco de alto para muito alto, em setembro passado. a violência, a insegurança e o deslocamento contínuos, associados a um grave subfinanciamento, continuam a dificultar os esforços de resposta. Para conter o novo surto e ajudar os parceiros humanitários a fornecerem serviços vitais e impedir a propagação do vírus, o Fundo Central de Resposta a Emergências da ONU disponibilizou 2,7 milhões de euros às organizações de apoio social que trabalham em território congolês.