Relator especial da ONU pediu à assembleia Geral da organização que reconheça formalmente o direito a um meio ambiente saudável, para combater os flagelos das alterações climáticas
Relator especial da ONU pediu à assembleia Geral da organização que reconheça formalmente o direito a um meio ambiente saudável, para combater os flagelos das alterações climáticas O reconhecimento mundial do direito a um meio ambiente saudável complementava, reforçava e ampliava a estrutura legal existente, a nível nacional e regional. O reconhecimento do direito por parte das Nações Unidas reconheceria que este direito deve ser protegido universalmente, alertou esta semana o relator especial da ONU sobre o meio ambiente, pedindo à assembleia Geral da organização que reconheça formalmente o direito a um ambiente saudável, para travar a poluição que mata mais de oito milhões de pessoas por ano. Segundo David Boyd, é essencial utilizar todas as ferramentas disponíveis para enfrentar os desafios planetários – como os efeitos devastadores da contaminação, as alterações climáticas e a extinção de espécies -, e evitar que a vida de um ser humano termine prematuramente a cada quatro segundos devido à exposição à contaminação e a outros perigos ambientais. Que poderá ser mais fundamental que o direito a ar limpo, a água potável, a alimentos saudáveis, a um clima estável, a uma biodiversidade próspera e a ecossistemas sadios? Reconhecer que todos temos o direito a viver num ambiente saudável e sustentável é uma abordagem poderosa, tal como aprendemos com as vitórias de direitos humanos dos abolicionistas, sufragistas e movimentos de direito civil, realçou o especialista ambiental.