Migrantes indocumentados forçaram a passagem na fronteira do México e continuam a sua caminhada em direção a território norte-americano. Donald Trump já classificou este movimento migratório de emergência nacional
Migrantes indocumentados forçaram a passagem na fronteira do México e continuam a sua caminhada em direção a território norte-americano. Donald Trump já classificou este movimento migratório de emergência nacional Depois de passarem a segunda noite em território mexicano, milhares de hondurenhos indocumentados retomaram a sua marcha em direção aos Estados Unidos da américa (EUa), esta segunda-feira, 22 de outubro, apesar de terem consciência que podem ser detidos e deportados a qualquer momento ou serem sequestrados por narcotraficantes. Sabemos que este país não nos recebeu como esperávamos e que nos podem devolver às Honduras, e também sabemos que há narcotraficantes que sequestram e matam os migrantes, mas vivemos com mais medo no nosso país, por isso, seguimos em diante, afirmou às agências internacionais Juan Carlos Flores, 47 anos, um dos migrantes que integra a caravana. Os cerca de 3. 000 hondurenhos chegaram domingo a Tapachula, na região de Chiapas, depois de mais de sete horas de caminhada, desde a Ciudad Hidalgo, junto à fronteira da Guatemala com o México, onde forçaram a entrada em território mexicano. Dizem estar a fugir da violência e dos altos índices de pobreza registados nas Honduras. E têm como destino os EUa. Mas esta segunda-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, considerou esta caravana de migrantes uma emergência nacional e colocou as patrulhas de fronteira e os militares em estado de alerta. Infelizmente, parece que a polícia e os militares mexicanos não conseguem impedir a caravana que segue para a fronteira sul dos Estados Unidos. alertei a patrulha de fronteira e os militares de que isso constitui uma emergência nacional, declarou o governante. Em retaliação por os países por onde passaram os milhares de migrantes não terem conseguido travar este fluxo migratório, Trump ameaçou cortar a ajuda económica à Guatemala, Honduras e El Salvador: a partir de agora, vamos começar a cortar, ou reduzir substancialmente, a tremenda quantidade de ajuda externa que costumamos dar a esses países.