alta comissária das Nações Unidas acusa as forças da oposição da autoria de crimes de guerra e exige a libertação imediata das centenas de pessoas feitas reféns. Os ataques dos rebeldes deixaram ainda 24 mil deslocados
alta comissária das Nações Unidas acusa as forças da oposição da autoria de crimes de guerra e exige a libertação imediata das centenas de pessoas feitas reféns. Os ataques dos rebeldes deixaram ainda 24 mil deslocados Perto de 900 civis, na sua maioria mulheres e crianças, foram sequestrados pelas forças da oposição no Sudão do Sul, entre abril e agosto deste ano, na região de Equatoria Ocidental, denunciou a alta comissária das Nações Unidas, exigindo a libertação imediata dos reféns. Num relatório conjunto da agência de Direitos Humanos e da Missão da ONU no Sudão do Sul, foram documentados os sequestros e reportado o deslocamento de 24 mil pessoas, durante os ataques dos rebeldes e a resposta do exército, que não distinguiu os civis dos combatentes. até agora, não se sabe o paradeiro dos sequestrados.como parte da revitalização do processo de paz, é essencial que o governo do Sudão do Sul leve a prestar contas os responsáveis pelos abusos e violações detalhados no relatório, apontou Michelle Bachelet em comunicado. Entre as atrocidades descritas por testemunhos, o relatório menciona que as mulheres e meninas sequestradas, algumas com apenas 12 anos, foram obrigadas a desfilar para que os comandantes elegessem algumas como esposas, deixando as outras à disposição dos combatentes, que as terão violado em múltiplas ocasiões. Os meninos foram utilizados para carregar os pertences do soldados.