Primeiro grupo chegará a território nacional em novembro, ao abrigo do programa europeu de reinstalação. Foi selecionado pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e Organização Internacional para as Migrações
Primeiro grupo chegará a território nacional em novembro, ao abrigo do programa europeu de reinstalação. Foi selecionado pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e Organização Internacional para as MigraçõesUm grupo de 150 refugiados, que está no Egito, deverá chegar a Portugal no próximo mês de novembro, no âmbito do programa europeu de reinstalação, aprovado em 2017 pela Comissão Europeia. O governo já manifestou disponibilidade para acolher mais de 1. 000 refugiados até ao final de 2019, que se encontram em campos de refugiados no Egito e Turquia. Estes refugiados são oriundos de países terceiros e selecionados pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e pela Organização Internacional para as Migrações, explicou o ministro da administração Interna, Eduardo Cabrita, adiantando que os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) farão novas missões ainda este ano, para contacto e entrevistas de seleção no Egito e na Turquia. Em declarações à agência Lusa, o governante adiantou que, na próxima semana, vai deslocar-se à Grécia para visitar as estruturas da GNR e SEF que estão a realizar neste país missões no âmbito da agência europeia de controlo de fronteiras (Frontex), bem como discutir com o governo grego um programa de cooperação bilateral de apoio em matéria de migrações. Temos de ter fronteiras seguras, mas a Europa tem de ter uma política comum de apoio à migração legal, sublinhou o ministro, realçando que a única forma de trabalhar os fenómenos migratórios a longo prazo é apostar no desenvolvimento dos países africanos através na educação das raparigas, melhoria dos cuidados de saúde e investimento.