Um grupo de alunos do curso de Psicologia da Faculdade de Filosofia de Braga, que integra o Voluntariado da Cruz Vermelha, celebrou o Dia Mundial do Doente no Hospital de São Marcos.
Um grupo de alunos do curso de Psicologia da Faculdade de Filosofia de Braga, que integra o Voluntariado da Cruz Vermelha, celebrou o Dia Mundial do Doente no Hospital de São Marcos. a iniciativa teve início pelas 15h00, com uma celebração eucarística presidida pelo padre José Carlos Barroso, seguindo-se um pequeno lanche para os doentes presentes na missa e uma visita a todas as enfermarias do hospital.
Para além dos estudantes estiveram presentes nesta comemoração todos os membros do voluntariado hospitalar da Cruz Vermelha de Braga e o presidente do conselho de administração do Hospital de S. Marcos, Lino Mesquita Machado.
Segundo Pedro Cunha, da organização desta iniciativa, a ideia de comemorar o Dia Mundial do Doente surgiu no dia de Natal, quando os alunos visitavam os doentes. Depois, «fizemos o programa, apresentámos à direcção do hospital, que o aprovou», disse.
Com esta celebração, acrescentou, os voluntários quiseram transmitir um dia diferente e de esperança aos doentes, que estão a passar um momento menos bom das suas vidas. «Este dia serve para lhes dar um pouco de esperança e de alegria, e para lhes dizer que deste lado há pessoas que estão a acompanhá-los e que lhes querem dar motivação», realçou.
O presidente do conselho de administração do Hospital de São Marcos salientou, por sua vez, a importância desta iniciativa na sua instituição, realçando o facto de ela ter sido organizada por um grupo de voluntários.
Segundo explicou, o São Marcos é um hospital acreditado, o que significa que tem normas a cumprir. «E, nesta metodologia da acreditação, nós temos uma Política de voluntariado, que está escrita e foi aprovada na semana passada, onde está incluí­da uma parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa», explicou, acrescentando que os frutos deste acordo estão já à vista. «Quem propôs a comemoração do Dia Mundial do Doente foi o voluntariado. Há duas semanas, um jovem universitário propôs que o hospital autorizasse esta comemoração e para nós é muito importante que haja este tipo de eventos até porque nós, hospital como organização, não podemos assumir todas as iniciativas e é importante que seja a comunidade a assumi-las, como é o caso», sustentou. Por outro lado, salientou Lino Mesquita Machado, este tipo de actividades também humanizam o Hospital de São Marcos.
Por fim, a coordenadora do voluntariado hospitalar da Cruz Vermelha realçou a importância desta comemoração, afirmando que há muitos anos que o Hospital de São Marcos não assinalava esta data com uma festa para os doentes. «Nós decidimos fazer esta festa para que os doentes se sentissem premiados com qualquer coisa que lhes desse uma vontade maior de sentirem a esperança de ficarem melhores», disse. Para Maria José Ferro, o trabalho dos voluntários é uma complementaridade daquele que é feito pelos técnicos de saúde. «Nós sentimos que, com esta acção, ajudamos os doentes para que eles se sintam melhores neste hotel de sofrimento e de dor», realçou.
ainda segundo a coordenadora, os jovens da Universidade Católica, não só enriqueceram o voluntariado hospitalar da Cruz Vermelha, como tudo o que envolve o doente. Na sua opinião, estes alunos praticam o voluntariado «com muita dignidade, persistência e muita honestidade».