Progressos contra as mortes e doenças evitáveis desde 1990 podem sofrer um retrocesso, a menos que os governos doadores façam novos compromissos em matéria de ação e inovação, alertam os especialistas em saúde mundial
Progressos contra as mortes e doenças evitáveis desde 1990 podem sofrer um retrocesso, a menos que os governos doadores façam novos compromissos em matéria de ação e inovação, alertam os especialistas em saúde mundial O financiamento e a inovação alcançados através da ajuda internacional ajudaram a salvar cerca de 700 milhões de vidas nos últimos 25 anos, mas estes avanços poderão perder-se se não houver vontade política, advertem os especialistas em saúde mundial. Segundo um relatório da organização internacional ONE Campaign, o progresso com mortes e enfermidades evitáveis desde 1990 poderá estancar, e até sofrer um retrocesso, se os governos doadores não fizerem novos compromissos em matéria de ação e inovação. as vidas salvas equivalem ao dobro da população dos Estados Unidos da américa. Temos demonstrado que podemos fazê-lo e um abrandamento, ou um passo atrás neste momento crítico, seria deixar o progresso em cima da mesa, defende o diretor executivo da organização, Gayle Smith. Durante cinco anos, entre 2010 e 2015, a mortalidade materna na África subsariana caiu 15 por cento, as mortes de menores de cinco anos diminuíram em quase um terço e as mortes relacionadas com a Sida caíram quase 40 por cento. Porém, os especialistas alertam que a assistência dos doadores à saúde mundial está estancada desde 2014, apesar de 7. 000 pessoas morrerem diariamente de doenças evitáveis como a Sida, a tuberculose ou a malária, a maioria delas nos países mais pobres de África. a comunidade internacional está muito longe de cumprir as metas das Nações Unidas em matéria sanitária, acordadas por 193 países e conhecidas como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030, refere o relatório.