Diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação acredita que ainda é possível erradicar a fome se houver uma união de forças entre governos, organizações e sociedade civil
Diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação acredita que ainda é possível erradicar a fome se houver uma união de forças entre governos, organizações e sociedade civil Os números da fome no mundo aumentaram pelo terceiro ano consecutivo, mas o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO) está convicto que ainda é possível atingir as metas estabelecidas para 2030, se houver mais união, cooperação e coordenação entre governos, instituições e cidadãos. O mundo está a retornar aos níveis de fome de há uma década. Chegou o momento de redobrar os empenhos para alcançar o Objetivo Fome Zero, e isso ainda é possível com a união de forças entre governos, organizações, instituições e cidadãos comuns nos restantes anos até 2030, afirma José Graziano da Silva, numa mensagem de antecipação à Semana Mundial da alimentação, que se inicia esta segunda-feira, 15 de outubro. Recordando que em 2017 quase 820 milhões de pessoas sofreram de fome, enquanto os níveis de sobrepeso e obesidade continuam também a aumentar, o líder da FaO considera que agir não é mais uma opção, é um passo necessário para um futuro sustentável para todos. as nossas ações de hoje vão determinar o nosso futuro, sublinha Graziano da Silva num vídeo publicado pela ONU News. Na próxima terça-feira, 16 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da alimentação, e para celebrar a data, estão previstos eventos em 130 países. a cerimónia global está marcada para a sede da FaO, em Roma, Itália, com a participação do rei Letsie III do Lesotho e da rainha Letizia de Espanha. Serão mostradas mensagens do Papa Francisco e do secretário-geral da ONU, antónio Guterres.