O primeiro-ministro da Malásia disse que ema enorme fissura foi aberta entre o ocidente e o Islão, alimentada pela frustração dos muçulmanos devido à Política adoptada pelo ocidente.
O primeiro-ministro da Malásia disse que ema enorme fissura foi aberta entre o ocidente e o Islão, alimentada pela frustração dos muçulmanos devido à Política adoptada pelo ocidente. abdullah Badawi, primeiro-ministro malaio, visto como promotor de uma forma de islamismo moderado, disse que muitos ocidentais vêm os muçulmanos como potenciais terroristas. Enquanto ele falava numa conferência em Kuala Lumpur, milhares de pessoas manifestavam-se fora do edifício protestando contra as caricaturas do profeta Maomé.
Dirigindo-se a uma conferência internacional que visa promover o diálogo entre pensadores islâmicos e ocidentais, abdullah disse que o Islão e o ocidente devem pôr termo à demonização mútua, evitar o estremismo e promover a moderação. Ser bons uns para os outros não é suficiente, o respeito múto deve substituir a hegemonia.
“Pensam que Osama bin Laden fala para a religão e os seus seguidores. a demonização do Islão e dos muçulmanos, não podemos negar, é comum na sociedade ocidental. O ocidente deve tratar o Islão da mesma maneira que quer ser tratado pelo Islão. Devem aceitar-se mutuamente como iguais”, disse.
Se estas palavras tivessem sido pronunciadas por um radical inflamado seriam facilmente consideradas retórica, mas abdullah tem vindo a incentivar os muçulmanos de todo o mundo a apostar na educação, ciência, tecnologia e desenvolvimento, ao mesmo tempo que apela à rejeição do extremismo.
Os diplomatas ocidentais presentes na conferência não parecem dispostos a aceitar uma ligação entre o intervencionismop militar ocidental e o radicalismo islâmico, no entanto, disse abdullah, essa é a convicção no mundo islâmico.