Governo criou o Conselho Nacional de Refugiados e já deu sinais positivos para a rápida regularização dos refugiados e requerentes de asilo que não têm documentação válida
Governo criou o Conselho Nacional de Refugiados e já deu sinais positivos para a rápida regularização dos refugiados e requerentes de asilo que não têm documentação válida O representante do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) em angola, Wellington Carneiro, está esperançado que o governo angolano vai resolver a curto prazo a situação dos cerca de 70 mil refugiados e requerentes de asilo a viver no país, muitos deles com grandes limitações por não possuírem identificação ou terem os documentos expirados. ainda existem muitas preocupações, devido ao termo da documentação expirada e de algumas limitações que os refugiados enfrentam, mas estamos a caminho de solucioná-las, afirmou o responsável, à margem de um encontro com a rede angola de Proteção ao Migrante e Refugiado para aprofundar os pactos globais sobre migrações. Segundo Wellington Carneiro, o governo de angola anunciou o registo dos refugiados e a renovação da documentação para o mês de dezembro, e também foi já aprovado o regulamento do Conselho Nacional de Refugiados. ao mesmo tempo, em 2019, haverá um sistema permanente, sustentável e justo para lidar com os temas dos refugiados em angola. Entre as pessoas que procuraram refúgio em angola figuram milhares de migrantes provenientes da República Democrática do Congo (RDC), que fugiram aos conflitos armados na região. a maior parte – cerca de 15. 000 – está concentrada num acampamento em Lovua, na província de Luanda Norte.