a violência no país liderado por Nicolás Maduro parece não ter limites. Estudo de organização de defesa dos direitos humanos revela que em 2017 foram assassinadas mais de mil crianças ou adolescentes
a violência no país liderado por Nicolás Maduro parece não ter limites. Estudo de organização de defesa dos direitos humanos revela que em 2017 foram assassinadas mais de mil crianças ou adolescentes a violência na Venezuela não tem limites e afeta crianças de todas as idades e ambientes, famílias, comunidades e escolas, conclui um estudo divulgado esta semana pelo Observatório Venezuelano de Violência e a CECODaP, uma organização não governamental de defesa dos direitos humanos. Os dados recolhidos indicam que em 2917 foram assassinadas 1. 134 crianças ou adolescentes no país. as estatísticas permitem analisar que no ano de 2017, a cada dia, foram assassinadas três crianças ou adolescentes [entre 15 e 17 anos] na Venezuela. a cada oito horas, um menino, uma menina ou um adolescente morreu de forma violenta, refere o relatório, salientando ter havido 76 homicídios de crianças menores de quatro anos. De acordo com a informação compilada com base em notícias publicadas pela imprensa local, regional e nacional, foram registados 32 casos de homicídio por abuso policial e 23 menores foram assassinadas no âmbito de protestos sociais ou políticos. Os autores do estudo estão convictos que há grupos de criminosos que atraem crianças de 10 a 11 anos de idade para atividades criminosas, seduzindo-as com alimentos e outros produtos escassos no país. a pobreza, a inflação, a grave falta de abastecimento e o controlo na distribuição e venda de alimentos têm afetado muito especialmente as crianças e adolescentes, com resultados dolorosos e irreparáveis, como a morte por desnutrição ou doenças, graves casos desnutrição, a perda de tamanho e peso em números consideráveis da população, pode ler-se no relatório, citado pela agência Lusa.