Várias organizações uniram-se para denunciar a situação dramática que se vive no país e pedir à comunidade internacional que tome medidas urgentes para garantir a sobrevivência da população
Várias organizações uniram-se para denunciar a situação dramática que se vive no país e pedir à comunidade internacional que tome medidas urgentes para garantir a sobrevivência da população Uma dezena de organizações não governamentais alertou esta semana que, depois de três anos e meio de guerra, o Iémen sofre a pior crise humanitária do mundo e continua em queda livre, o que exige a rápida intervenção da comunidade internacional para salvar a população e encontrar uma solução política para o conflito. O sofrimento provocado à população iemenita é apenas obra do homem. Trata-se de uma crise que continuará a degradar-se rapidamente em todas as frentes, a não ser que se adotem medidas que ponham fim à violência, referiram, entre outras a ação contra a Fome, Save the Children e Conselho Norueguês para os Refugiados. as organizações temem uma devastação total do Iémen e manifestaram especial preocupação pelo que possa passar-se na cidade portuária de Hodeida, controlada pelos rebeldes e assediada pelas forças leais ao governo de abu Hadi, entre elas a coligação liderada pela arábia Saudita. Os confrontos não têm poupado mercados, hospitais e até autocarros escolares, E, atualmente, 17,8 milhões de pessoas, mais de 60 por cento da população, sofrem de insegurança alimentar. Em relação às crianças, teme-se que se perca uma geração, pois além de não irem à escola, os menores têm que lutar para sobreviver.