antónio Guterres lembra que «a paz e a segurança» só poderão ser alcançados se todos os jovens do mundo alcançarem «todo o seu potencial»
antónio Guterres lembra que «a paz e a segurança» só poderão ser alcançados se todos os jovens do mundo alcançarem «todo o seu potencial» a iniciativa Geração sem limites é lançada esta segunda-feira, 24 de setembro, por líderes mundiais, durante a 73a sessão da assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O facto do insucesso escolar condenar atualmente 200 milhões de jovens a um futuro de privação e de discriminação, é uma das situações que dá origem a este novo projeto.
O programa debruça-se sobre o investimento urgente em educação de qualidade e formação profissional dos mais jovens, um grupo que etário chegará aos dois biliões de pessoas até 2030. a meta é superar a falta de preparação e de qualificações das gerações mais novas. além disso, o novo programa foi também concebido com o objetivo de criar, financiar e amplificar soluções inovadoras, para alargar as oportunidades dos jovens.
O projeto faz parte da estratégia para os jovens até 2030 do secretário-geral da ONU. a iniciativa irá complementar os programas já existentes que apoiam os mais novos e vai focar-se na área da educação secundária, da formação profissional, empregabilidade e trabalho digno, e na capacitação das novas gerações.
antónio Guterres, secretário-geral da ONU, defende que todas as esperanças para um mundo melhor residem nos mais novos, que se tornarão na maior geração de jovens de todos os tempos. O desenvolvimento sustentável, os direitos humanos, a paz e a segurança só podem ser alcançados se capacitarmos esses jovens como líderes e permitir que eles alcancem todo o seu potencial, salienta o responsável, citado pelos serviços de comunicação da ONU.
O programa Geração sem limites conta com a colaboração de governos, setor privado, instituições de ensino superior, organizações internacionais e da sociedade civil e dos próprios jovens. além de antónio Guterres, o projeto conta também com o apoio de Paul Kagame, presidente do Ruanda, e Federica Mogherin, alta representante da União Europeia para os assuntos Exteriores e Política de Segurança, entre muitos outros líderes.