autoridades sanitárias registaram mais de 1. 500 novos casos em menos de duas semanas. Equipas humanitárias já estão a promover campanhas de sensibilização junto das populações para travar a propagação
autoridades sanitárias registaram mais de 1. 500 novos casos em menos de duas semanas. Equipas humanitárias já estão a promover campanhas de sensibilização junto das populações para travar a propagação O Ministério da Saúde da Nigéria revelou esta semana que entre 5 e 17 de setembro foram detetados 1. 522 casos suspeitos de cólera no país, havendo pelo menos 31 mortos provocados pela doença. Para tentar travar este surto, foi desencadeada uma campanha de prevenção, que conta com o apoio de organizações internacionais. Uma das entidades parceiras é a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que enviou várias equipas para o terreno, com o objetivo de melhorarem as condições de higiene e promoverem ações de sensibilização junto das populações. Estão também a ser construídas mais instalações sanitárias como latrinas e duches em zonas de alto risco de propagação da doença. É fundamental detetar e responder rapidamente a casos suspeitos de cólera para o controle de surtos, que se podem espalhar rapidamente, e garantir que práticas básicas de higiene, incluindo o uso de água limpa e segura, e o saneamento adequado sejam promovidas entre as pessoas deslocadas internamente e as comunidades de acolhimento, afirmou o coordenador de emergência da OIM Nigéria, Fouad Diab. Este surto surge numa altura em que também o Zimbabwe está a registar um aumento da incidência da doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, o número de casos está a aumentar e a alastrar-se para a capital, Harare. O governo do país declarou estado de emergência e está a trabalhar com os parceiros internacionais para travar o avanço da doença. O país já assistiu a vários surtos de cólera, o último aconteceu entre maio de 2008 e agosto de 2009, período durante o qual morreram mais de 4. 000 pessoas.