Confrontos na província de Idlib levaram as Nações Unidas a elaborar um plano de prevenção para uma eventual fuga de até 900 mil civis. Região está a ser alvo de bombardeamentos por parte do exército governamental e do seu aliado russo
Confrontos na província de Idlib levaram as Nações Unidas a elaborar um plano de prevenção para uma eventual fuga de até 900 mil civis. Região está a ser alvo de bombardeamentos por parte do exército governamental e do seu aliado russo O coordenador humanitário regional das Nações Unidas para a crise síria, Panos Moumtzis, anunciou esta semana ter um plano definido para uma eventual fuga em massa de até 900 mil civis da província de Idlib, o último bastião das forças rebeldes, que o exército governamental quer reconquistar, com a ajuda dos seus aliados russos. a violência na região já obrigou mais de 38 mil pessoas a abandonarem as suas casas, só neste mês de setembro. a ONU tem pedido ao regime de Bashar al-assad e aos seus aliados, assim como a outros países que têm influência sobre os grupos rebeldes, para que nos combates se respeite o princípio de não atacar áreas densamente povoadas, instalações humanitárias e infraestruturas vitais. Porém, o regime sírio e a Rússia justificam os seus planos de ataque com a existência na província de cerca de 10. 000 jihadistas, e não demonstram vontade de abrandar os bombardeamentos, o que pode levar a uma das piores crises humanitárias do século. Neste momento, enquanto organização humanitária, embora esperemos o melhor, preparamo-nos para o pior, assumiu Moumtzis.