Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa considera que as orientações dadas pela Santa Sé e pelos bispos são suficientes para combater o abuso de menores e assegurar proteção às vítimas. Só é preciso «mantê-las ativas»
Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa considera que as orientações dadas pela Santa Sé e pelos bispos são suficientes para combater o abuso de menores e assegurar proteção às vítimas. Só é preciso «mantê-las ativas» a Igreja Católica em Portugal tem os mecanismos necessários para assegurar a prevenção de eventuais abusos de menores e garantir apoio às vítimas, segundo o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Barbosa. as diretrizes da CEP são claras, está lá tudo. Basta que os pastores e as instituições tenham isso em consideração, em coordenação com as organizações da Santa Sé, e não é necessário tomar medidas excecionais porque elas estão bem vincadas numa linha de prevenção, de proteção e de atenção aos que foram prejudicados, afirmou o sacerdote em Fátima, esta terça-feira, 11 de setembro. Segundo Manuel Barbosa, que falava aos jornalistas no final de mais um encontro do Conselho Permanente da CEP, o abuso de menores é uma chaga que é preciso erradicar, e os bispos portugueses reafirmam a sua intenção em desenvolver uma cultura de prevenção e proteção dos menores e vulneráveis de todas as comunidades, tal como manifestaram na carta de apoio enviada recentemente ao Papa Francisco. além deste tema, na reunião desta terça-feira, os bispos que integram o CP analisaram ainda o conteúdo já existente daquilo que vai ser a Carta Pastoral de Preparação para o Matrimónio, que deverá ser aprovada na próxima assembleia Plenária da CEP, em novembro próximo, e o programa do ano Missionário que se vai iniciar em outubro.