Metade dos alunos, com idades entre os 13 e 15 anos, afirma ter sofrido violência no estabelecimento de ensino ou nas imediações. ataques têm impacto na aprendizagem e na vida dos jovens, a curto e a longo prazo
Metade dos alunos, com idades entre os 13 e 15 anos, afirma ter sofrido violência no estabelecimento de ensino ou nas imediações. ataques têm impacto na aprendizagem e na vida dos jovens, a curto e a longo prazo a educação é a chave para construir sociedades pacíficas, mas, apesar disso, a escola não é um lugar seguro para milhões de crianças em todo o mundo. a conclusão é da diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, e baseia-se nos resultados de um estudo recente, onde se conclui que metade dos alunos entre os 13 e 15 anos é vítima de violência na escola ou nas proximidades do estabelecimento de ensino. Segundo a responsável, todos os dias, estudantes enfrentam vários perigos, incluindo lutas, pressão para se juntar a gangues, intimidação pessoalmente ou através da internet, formas violentas de disciplina, assédio sexual e violência armada. Este tipo de violência tem impacto na aprendizagem dos jovens e, a longo prazo, pode levar à depressão, à ansiedade e ao suicídio. De acordo com os autores do estudo, mais de um em cada três alunos é vítima de intimidação, ou bullying; o mesmo número envolve-se em brigas e três em cada 10 jovens de países industrializados admitem intimidar os seus colegas. apesar dos riscos existirem para ambos os sexos, as meninas estão mais sujeitas à intimidação psicológica e os meninos mais em risco de violência física e ameaças. Para resolver este problema, os especialistas do UNICEF sugerem aos governos que aprovem nova legislação, aumentem os programas de prevenção, estimulem as comunidades a mudar a cultura das salas de aulas e reúnam melhor informação sobre o assunto.