Estudo pioneiro a nível global revela que há mais de um bilião de pessoas com maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes e demência, por falta de atividade física
Estudo pioneiro a nível global revela que há mais de um bilião de pessoas com maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes e demência, por falta de atividade física Uma em cada três mulheres e um em cada quatro homens no mundo não fazem exercício suficiente para se manterem saudáveis, segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado esta semana. O problema, que afeta cerca de 1,4 mil milhões de pessoas, potencia os riscos de doenças como as cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e alguns tipos de cancro. a investigação, a primeira do género realizada pela OMS a nível global, resulta da recolha de dados em 168 países, junto de quase dois milhões de participantes. as maiores taxas de inatividade física foram registada no Kuwait, Samoa americana, arábia Saudita e Iraque e as menores em Moçambique, Uganda ou Tanzânia. Os níveis de atividade física insuficiente são mais do que o dobro nos países de altos rendimentos em comparação com os países de baixos rendimentos, e aumentaram em cinco por cento nas nações mais ricas entre 2001 e 2016. a transição para ocupações mais sedentárias e meios de transporte motorizados são os grandes motivos desta mudança, de acordo com o estudo. Segundo os especialistas da OMS, um adulto deve cumprir 150 minutos de atividade física moderada por semana, ou 75 minutos de alta intensidade, para se manter saudável. Em 2016, 32 por cento das mulheres e 23 por cento dos homens não cumpria estes objetivos.