Responsável da comissão que investiga o Presidente guatemalteco por suspeita de financiamento ilí­cito nas eleições de 2015 foi impedido de entrar no país
Responsável da comissão que investiga o Presidente guatemalteco por suspeita de financiamento ilí­cito nas eleições de 2015 foi impedido de entrar no país O Presidente da Guatemala, Jimmy Morales, anunciou esta quarta-feira, 5 de setembro, ter proibido a entrada no país do presidente da Comissão Internacional Contra a Impunidade (CICIG), por considerar este representante das Nações Unidas uma ameaça à governabilidade e à segurança nacional. Há poucos dias, o governante havia revelado que não ia renovar o mandato da missão internacional. Em consenso, o Conselho de Segurança Nacional recomendou ao Presidente, Jimmy Morales, proibir a entrada em território nacional do senhor Iván Velásquez por considerá-lo uma pessoa que atenta contra a ordem e a segurança pública, informou o governo guatemalteco em comunicado. Durante a campanha eleitoral, Morales prometeu estender o mandato da CICIG até 2021, mas a semana passada informou a população que não renovará o mandato desta comissão, que o investiga por suposto financiamento ilícito nas eleições de 2015, nas quais foi eleito. Em reação a esta tomada de posição, o secretário-geral da ONU, antónio Guterres manifestou sérias dúvidas quanto à legalidade da proibição. Neste sentido, pediu ao ex-juiz colombiano que continue com as suas tarefas no exterior da Guatemala, até que se encontre um solução para a sua situação.