Representantes de 13 nações reuniram-se para encontrar uma fórmula comum de apoio e regularização das centenas de milhares de venezuelanos que procuram refúgio nos países vizinhos
Representantes de 13 nações reuniram-se para encontrar uma fórmula comum de apoio e regularização das centenas de milhares de venezuelanos que procuram refúgio nos países vizinhos O êxodo de venezuelanos que se vai movimentando pela américa Latina continua a ser desvalorizado pelo governo de Nicolás Maduro, mas os governos dos países vizinhos estão preocupados com a situação das centenas de milhares de migrantes que têm chegados aos seus territórios e reuniram-se no Quito, no Equador, para definirem políticas comuns e enfrentarem o que consideram ser uma crise migratória e humanitária. É fundamental encontrar propostas para resolver a situação de centenas de milhares de venezuelanos que por diferentes razões não tiveram ou não têm acesso a um estatuto migratório laboral e regular nos nossos países, explicou andrés Terán, representante do governo do Equador, uma das 13 nações latino-americanas que participam no encontro. Segundo Terán, os migrantes venezuelanos estão altamente vulneráveis ao tráfico de pessoas, à exploração laboral, falta de acesso à segurança social, à extorsão, à violência sexual, ao recrutamento para atividades ilícitas, à discriminação e à xenofobia, pelo que se torna urgente unificar os documentos de trânsito que lhes permitam chegar com maior facilidade aos apoios de que necessitam. Cerca de 2,3 milhões de venezuelanos vivem neste momento no exterior, sendo que 1,6 milhões emigraram desde 2015, quando se agravou a escassez de medicamentos e alimentos na Venezuela. a Colômbia o Peru e o Equador têm sido os principais destinos deste fluxo migratório.