Vários padres vão deslocar-se à Cova da Iria para mostrarem como é exercer o sacerdócio em contexto hospitalar, prisional e também nas estruturas ligadas ao ensino
Vários padres vão deslocar-se à Cova da Iria para mostrarem como é exercer o sacerdócio em contexto hospitalar, prisional e também nas estruturas ligadas ao ensino Responsáveis do Vaticano vão contribuir para a formação do presbitério português ao longo do Simpósio do Clero que decorre no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima. O encontro inicia na tarde desta segunda-feira, 3 de setembro, prolongando-se até quinta-feira, dia 6, sob o tema O padre: ministro e testemunha da alegria do Evangelho.

O simpósio será uma ocasião para abordar o exercício do sacerdócio nas circunstâncias de pobreza, obediência e fraternidade, mas também em locais tão díspares como as prisões, hospitais, universidades e forças armadas. Também os locais onde se pode ser pároco estarão em foco, sejam eles na cidade, no meio sub-urbano ou no mundo rural.

O encontro conta com momentos de oração e de partilha, ateliês, painéis e conferências sobre temas como O celibato sacerdotal: sua nobreza, dificuldades e etapas, a formação sacerdotal na Igreja do futuro, a vida espiritual: alma do ministério sacerdotal e a formação para a fidelidade e fecundidade no ministério.

Do simpósio farão ainda parte os testemunhos de vários sacerdotes, destacando-se intervenientes como Beniamino Stella, cardeal e prefeito da Congregação para o Clero, Jorge Carlos Patrón Wong, Secretário da Congregação para o Clero, Pablo d”Ors, teólogo e sacerdote espanhol, e Juan Maria Uriarte, bispo emérito de San Sebastian, em Espanha.

Caberá a Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, recordar e homenagear a vida e obra de antónio Francisco dos Santos, antigo bispo no Porto, falecido em setembro de 2017. O Simpósio do Clero parte agora para a sua 25a edição. O encontro é organizado pela Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, da Conferência Episcopal Portuguesa.