além da floresta, grandes ações com mão humana ameaçam as águas e a sobrevivência de povos tradicionais, referem os bispos da amazónia
além da floresta, grandes ações com mão humana ameaçam as águas e a sobrevivência de povos tradicionais, referem os bispos da amazónia a execução de grandes projetos, como a construção de centrais hidroelétricas, o avanço do agronegócio, a exploração das mineradoras e a incontrolável desflorestação, afetam a vida e a existência dos povos da amazónia, alertam os bispos locais. Os prelados da amazónia frisam que tais ações apresentam um vasto conjunto de efeitos: ameaças constantes à grande floresta, às nossas águas e à sobrevivência dos habitantes da região, sobretudo os povos tradicionais e aqueles que sobrevivem da pesca, do extrativismo, da agricultura familiar, como por extensão, os habitantes das cidades que, nestes últimos anos, cresceram consideravelmente na região.
Com o crescimento populacional, assiste-se a todas as sequelas de degradação da condição humana, algo visível através da violência que cresce cada dia, e da proliferação do narcotráfico e do tráfico de pessoas, que vão ceifando a vida de uma quantidade enorme de pessoas, especialmente dos jovens, alertam os bispos.
as palavras dos prelados surgem no âmbito dos trabalhos do terceiro Encontro da Igreja Católica na amazónia Legal, que chegou ao fim quinta-feira, 23 de agosto, depois de ter começado no início desta semana, 20, em Manaus. apesar destas notícias desalentadoras, como lhes chamam os bispos, estes também afirmam que há motivos para sorrir, e dão o exemplo de projetos de desenvolvimento sustentável e dos esforços por melhores condições de vida, abrangendo as áreas da saúde e educação diferenciadas, que marcam a ação da Igreja católica na amazónia.