Missionários da Consolata na Venezuela explicam que «é cada vez mais difícil manter» a sua missão no país, mas afirmam ter a consciência de que estão «onde o Senhor quer» que estejam
Missionários da Consolata na Venezuela explicam que «é cada vez mais difícil manter» a sua missão no país, mas afirmam ter a consciência de que estão «onde o Senhor quer» que estejam a angústia e o sofrimento fazem parte do dia a dia dos venezuelanos que lidam com a pior crise da história do país, referem os Missionários da Consolata da delegação da Venezuela. O nosso povo vive um momento em que o acesso à comida é uma odisseia, tanto pela escassez quanto pelos preços altos. aumentam cada vez mais as vítimas desta situação devido à fome ou desnutrição, indicam os missionários, frisando que uma outra situação que piora este panorama é o êxodo dos profissionais de saúde.

Os missionários explicam que a crise no país afeta todos os setores, sendo mais notável nos serviços básicos. a preocupação e a incerteza em relação ao futuro está a provocar um êxodo em massa para outros países, uma situação que é especialmente verificada entre os jovens e profissionais, apontam. Perante a dor e o grito de cada venezuelano, os Missionários da Consolata explicam que procuram viver o seu carisma de consolação-libertação, com a certeza de que estão onde o Senhor quer que estejam, e com a consciência de que o problema de fundo é político e a solução tem que ser política.

Somos fortalecidos pelas palavras de Jesus, que sofre com o nosso povo e nos encoraja a continuar caminhando com esta gente que, apesar de estar a morrer por não ter o suficiente, sabe partilhar do seu pão, salientam os missionários, sublinhando que este é um tempo de consolação, e de permanecer e caminhar junto dos que sofrem e sonham com um amanhã melhor.
Dirigindo-se a todos os membros do instituto da Consolata, os missionários afirmam que estão convencidos que que a sua missão no meio daquele povo sofrido deve continuar, e realçam que a missão-consolação é mais necessária do que nunca e que há espaço para aqueles que desejam juntar-se a eles. Contudo, os missionários mostram também que é cada vez mais difícil manter manter as suas missões devido à situação no país. Gostaríamos de estabelecer parcerias com paróquias irmãs, grupos ou outros que desejam ajudar-nos, referem.

aos membros do instituto da Consolata, os missionários na Venezuela afirmam também que estão dispostos a receber os jovens em formação que queiram fazer a sua experiência ou estudos de especialização na Venezuela, e que leigos, padres ou religiosos, que desejam conhecer de perto o trabalho missionário naquele país podem juntar-se e eles. as palavras dos missionários da Consolata na Venezuela surgem após a sua oitava conferência, que os reuniu em Barquisimeto, de 6 a 10 de agosto.