No dia dedicado às vítimas do terrorismo, a aPaV pede que estas pessoas «não sejam esquecidas», e recorda que presta «apoio especializado, mesmo à distância», a todos os portugueses que necessitem deste serviço
No dia dedicado às vítimas do terrorismo, a aPaV pede que estas pessoas «não sejam esquecidas», e recorda que presta «apoio especializado, mesmo à distância», a todos os portugueses que necessitem deste serviçoO Dia Internacional da Lembrança e do Tributo às Vítimas do Terrorismo é assinalado esta terça-feira, 21 de agosto, pela primeira vez, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). Em Portugal, a associação Portuguesa de apoio à Vítima (aPaV) associa-se à ONU e ao Victim Support Europe assinalando esta data, para que as vítimas de terrorismo não sejam esquecidas(#survivingterrorism).
Elementos da aPaV recordam que nos últimos anos, o terrorismo internacional vitimou 14 portugueses e feriu mais de 20. a associação sublinha que as pessoas nestas circunstâncias se veem obrigadas a lidar com o sofrimento num país que não é o seu, com língua, cultura e legislação diferentes. Neste contexto, os profissionais da aPaV lembram que a distância e a incompreensão dos sistemas socias e jurídicos destes países leva a que seja difícil as vítimas e seus familiares fazerem valer os seus direitos e terem acesso ao apoio necessário.
Numa tentativa de resolver esse problema, os membros da associação portuguesa explicam que têm procurado estabelecer redes e parcerias que permitam vencer as barreiras causadas pelas fronteiras e pela distância, para que as vítimas de terrorismo não estejam sozinhas, desde o primeiro momento, em situações de extrema gravidade. Perante este cenário, a aPaV frisa que pode dar apoio especializado, mesmo à distância, através da Rede de apoio a Familiares e amigos de Vítimas de Homicídio e Terrorismo.