Milhares de refugiados congoleses que vivem em novos espaços de acolhimento em angola encontraram a segurança que não tinham no país onde nasceram
Milhares de refugiados congoleses que vivem em novos espaços de acolhimento em angola encontraram a segurança que não tinham no país onde nasceramUm ano depois do estabelecimento de refugiados da República Democrática do Congo (RDC) em novos centros de acolhimento em Lunda Norte (angola), Paolo Balladelli, coordenador das Nações Unidas em angola, dá conta da esperança sentida pelos dos mais de 25 mil refugiados congoleses, e do facto de cerca de 4,7 mil crianças refugiadas estarem matriculadas num sistema de educação informal local, conseguindo já falar o idioma oficial.
Fomos encontrar as criançasque recebem formação em português e que aprendem também sobre as normas da sociedade angolana. Foi muito bonito ver as crianças felizes. Mas também há notas negativas e isso tem que motivar a comunidade internacional e os países amigos a responder ao apelo da agênciadas Nações Unidas para Refugiados (aCNUR) e de outras agências da ONU, para que seja possível realizar uma assistência que permita dar uma vida condigna aos refugiados congoleses, realçou o responsável, em declarações aos serviços de comunicação das Nações Unidas.
O ano passado, o governo de angola doou 33 quilómetros quadrados de terra para melhorar as condições de vida no novo acampamento de refugiados. as pessoas deslocadas receberam parcelas de terrenos, assim como instrumentos, para poderem erguer abrigos e produzir bens alimentares. Os refugiados em causa, têm deixado a RDC desde março de 2017, devido à violência e tensões étnicas na região congolesa de Kassai.