Diretora executiva da UNICEF frisa que as crianças «não são e nunca devem ser objetos de violência». Vigário apostólico da arábia Meridional fala em «sentido evidente de impotência» perante os conflitos
Diretora executiva da UNICEF frisa que as crianças «não são e nunca devem ser objetos de violência». Vigário apostólico da arábia Meridional fala em «sentido evidente de impotência» perante os conflitosUm ataque suicida numa escola em Cabul, no afeganistão, que causou, segundo um porta-voz do Ministério da Saúde do país, pelo menos 48 mortos e 67 feridos no passado dia 15 de agosto, e um bombardeamento contra um autocarro escolar no Iémen, que provocou mais de 50 mortos e mais de 80 feridos a 9 de agosto, alarmam e aumentam as preocupações da Igreja Católica e de organismos como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Paul Hinder, vigário apostólico da arábia Meridional, refere que existe um sentido evidente de impotência perante uma situação que é considerada terrível. O prelado espera que a diplomacia se movimente a respeito desta situação, e agradece ao Papa Francisco pelos numerosos apelos de paz, na esperança de que possam trazer algum fruto.

Os ataques registados nas últimas semanas levaram Henrietta Fore, diretora executiva da organização dedicada às crianças, a fazer um novo apelo. Esta violência precisa de terminar. a UNICEF continua a pedir a todas as partes em conflito para aderirem aos princípios humanitários, respeitando-os e garantido a segurança e a proteção de todas as crianças. as crianças não são e nunca devem ser objetos de violência, disse a responsável, citada pelos serviços de comunicação do Vaticano.