No dia em que a Igreja assinalou a solenidade da assunção de Maria, o Papa deu conta da sua «proximidade espiritual» em relação às vítimas da queda da ponte Morandi, e em Fátima, o cardeal antónio Marto procurou deixar aos fiéis palavras de esperança
No dia em que a Igreja assinalou a solenidade da assunção de Maria, o Papa deu conta da sua «proximidade espiritual» em relação às vítimas da queda da ponte Morandi, e em Fátima, o cardeal antónio Marto procurou deixar aos fiéis palavras de esperançaas vítimas, familiares e amigos de todos quantos se encontram a sofrer devido à queda da ponte Morandi, em Génova (Itália), estão presentes nos pensamentos e orações do Papa Francisco, conforme afirmou o próprio a partir da janela do seu apartamento pontifício, na Praça de São Pedro (Vaticano). Quando confio as pessoas que perderam a vida à misericórdia de Deus, expresso a minha proximidade espiritual aos seus familiares, aos feridos, aos deslocados e a todos aqueles que sofrem por causa deste dramático evento, disse Francisco. Convido-os a unirem-se a mim na oração, pelas vítimas e pelos seus entes queridos, acrescentou o Santo Padre, depois da oração do ângelus, na manhã da última quarta-feira, 15 de agosto.

as palavras do Sumo Pontífice foram proferidas no dia em que a Igreja Católica celebra a solenidade litúrgica da assunção de Maria, uma data que é feriado em Portugal, e que contou com antónio Marto, cardeal e bispo na diocese de Leiria-Fátima, a presidir à Eucaristia no recinto de oração do Santuário de Fátima. Durante a homilia, o cardeal deixou aos milhares de peregrinos presentes na Cova da Iria, oriundos de diversas partes do globo, um conjunto de questões de reflexão dedicadas a Maria: Confio-Lhe a minha vida? Converso com Ela, como uma mãe? Entrego-Lhe os meus problemas, os meus dramas, as minhas preocupações? Rezo o terço todos os dias?

Depois do lançamento destas questões para meditação, o prelado não permitiu que os fiéis partissem sem que lhes deixar uma mensagem de esperança. Nossa Senhora diz-nos que a vida terrena, que parece tão frágil, não desaparece na escuridão de um túnel, nem no buraco do universo, mas tem uma plenitude em Deus, a que chamamos o céu. O céu de Maria começou no primeiro “Sim” que disse à vontade de Deus. Cada sim de amor de Deus aos irmãos que vamos dando na vida é um passo para este céu e para a eternidade. Esta esperança é causa da nossa alegria, demonstrou o bispo, citado pelos serviços de comunicação do Santuário de Fátima.