Uganda e Senegal aproveitam novas tecnologias para melhorar o sistema de registo de nascimento. Se não forem tomadas medidas, o número de crianças sem documento de identidade pode chegar a 115 milhões
Uganda e Senegal aproveitam novas tecnologias para melhorar o sistema de registo de nascimento. Se não forem tomadas medidas, o número de crianças sem documento de identidade pode chegar a 115 milhões O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) acredita que o registo de nascimentos em África vai aumentar de forma substancial, uma vez que os governos locais estão apostados em investir no sistema de emissão de certidões de nascimento, como são os exemplos do Uganda e Senegal. Os dois países investiram nas novas tecnologias para melhorar o serviço e, no caso do Uganda, conseguiu-se dobrar a taxa de certidões de nascimento para 60 por cento fruto de uma parceria com o setor da saúde. Já no Senegal, o registo de crianças aumentou, em áreas com baixas taxas, aproveitando campanhas de vacinação para identificar quem tinha ou não a certidão, informa a agência da ONU. O continente africano é o mais baixo em quantidade de cobertura de registos civis e estatísticas. Menos de uma em cada duas crianças, com menos de cinco anos, é registada. Caso a tendência continue, o número pode chegar a 115 milhões de crianças sem acesso a um documento de identidade e a serviços sociais básicos até 2030.