Profissionais portugueses anunciam a sua disponibilidade para participar em ações de recuperação ou prevenção associadas a fogos florestais
Profissionais portugueses anunciam a sua disponibilidade para participar em ações de recuperação ou prevenção associadas a fogos florestaisOs membros da Ordem dos Engenheiros (OE) disponibilizam-se para colaborar com o governo, municípios e demais entidades, na sequência do incêndio florestal que deflagra em Faro desde a última sexta-feira, 3 de agosto. Os elementos da OE reforçam que o papel dos engenheiros é crucial na prevenção e no estabelecimento de medidas de ordenamento florestal e do território, que minimizam as consequências destes acontecimentos, e alertam para a necessidade de uma intervenção constante e planeada, efetivada por técnicos de que o país dispõe.

Os engenheiros florestais e os engenheiros agrónomos, entre outros, são os profissionais mais capacitados a desenvolver e implementar aquelas medidas, que permitirão ao país enfrentar devidamente este flagelo e, nesse enquadramento, o seu papel não pode, nem deve ser ignorado, referem os membros da ordem, em comunicado.

a possibilidade da colaboração da OE foi também comunicada na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande e Oliveira do Hospital, há cerca de um ano. Em junho de 2017 foi então criada a Bolsa técnica solidária, à qual aderiram 474 engenheiros voluntários, que nunca foram chamados a participar em qualquer ação de recuperação ou prevenção, lamentam os responsáveis pela iniciativa.

Segundo dados da Proteção Civil, o incêndio no distrito de Faro causou, até ao momento, 36 feridos: um grave e 35 leves, entre os quais se encontram 19 bombeiros. a força das chamas e do vento forte tem obrigado à retirada de pessoas das suas habitações. Estima-se que tenham ardido mais de 21 mil hectares.