Iniciativa faz parte de um projeto global que abrange mais nove países e prevê um investimento total de 46 milhões de euros. Em São Tomé e Prí­ncipe vão ser restaurados 36 mil hectares de área florestal
Iniciativa faz parte de um projeto global que abrange mais nove países e prevê um investimento total de 46 milhões de euros. Em São Tomé e Prí­ncipe vão ser restaurados 36 mil hectares de área florestal a Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura (FaO) lançou um projeto para ajudar a combater as mudanças climáticas em São Tomé e Príncipe, que terá a duração de cinco anos, prevê o melhoramento de 36 mil hectares de povoamento florestal e irá beneficiar 17 mil pessoas. a iniciativa, orçada em quatro milhões de euros, faz parte de um programa mais amplo, que abrange mais nove países e levará a um investimento total de 46 milhões de euros. É um projeto de restauração de paisagem, particularmente com enfoque nos recursos florestais e nos recursos do solo, como forma de combater os efeitos das mudanças climáticas e garantir que o país consegue fortalecer os seus elementos de resiliência e pode desenvolver-se de forma sustentável, explica o coordenador sub-regional para África central da FaO, Helder Muteia. Segundo o responsável, espera-se que o projeto possa incentivar a partilha de conhecimentos e criar parcerias entre organizações internacionais, sociedade civil e as forças no terreno: Sabemos que muitas vezes estas iniciativas de conservação têm um custo. Por isso, é preciso que as pessoas que estão integradas tenham atividades económicas que permitam recuperar os custos de conservação. São Tomé e Príncipe é um dos países mais ameaçados pelas mudanças climáticas, particularmente com a subida do nível das águas do mar, que pode ameaçar alguns elementos do ecossistema. além de São Tomé e Príncipe o programa da FaO será implementado também nos Camarões, Guiné-Bissau, Paquistão, Myanmar, Quénia, República Democrática do Congo, Tanzânia, República Centro-africana e China.