O reitor do Santuário de Fátima lembrou aos peregrinos que os elementos materiais não contribuem para a plena realização humana, e que é preciso «algo mais» para que a vida possa ter sentido
O reitor do Santuário de Fátima lembrou aos peregrinos que os elementos materiais não contribuem para a plena realização humana, e que é preciso «algo mais» para que a vida possa ter sentidoOs bens materiais são essenciais para uma uma vida digna, mas insuficientes para a realização humana, existindo a necessidade de algo mais para que a nossa vida tenha sentido, advertiu Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, durante a Eucaristia a que presidiu no recinto de oração da Cova da Iria, no último domingo, 5 de agosto.
Segundo o sacerdote, é para esse “algo mais” que Jesus aponta, apresentando-Se a Si mesmo como o único que é capaz de dar um outro pão, que nos faz participar da vida de Deus e nos abre horizontes de vida eterna. Um alimento diferente, mas capaz de dar sentido novo a tudo.
Para que a felicidade seja possível, Carlos Cabecinhas apontou vários “caminhos”. a resposta de Jesus é clara: é preciso acolher a sua Palavra, adotar as suas atitudes, interiorizar os seus valores, aderir às suas propostas. acreditar em Jesus Cristo, acolher a sua Palavra no coração e deixar que Ela se transforme em gestos concretos, no dia-a-dia, é o modo que temos para aceder a este Pão da Vida, demonstrou o sacerdote, citado pelos serviços de comunicação do Santuário de Fátima.
De acordo com Carlos Cabecinhas, seguir pelos caminhos de Cristo, é enveredar por opções de vida renovadas. O encontro com Cristo significa uma mudança radical de vida, um modo diferente de se situar frente a Deus e face aos irmãos. Não basta dizermos que somos cristãos É preciso renovar, a cada dia, a nossa adesão a Cristo, construindo a nossa vida de forma coerente com a nossa condição de cristão, explicou. além de peregrinos portugueses, a Missa dominical reuniu fiéis oriundos de Espanha, Estados Unidos da américa, Itália, Suíça, Reino Unido, Polónia, Brasil, Líbano e China.