Projeto desenvolvido na África do Sul visa proteger os animais em vias de extinção, diminuir os riscos enfrentados pelos guardas florestais e identificar as rotas de tráfico ilegal dos chifres
Projeto desenvolvido na África do Sul visa proteger os animais em vias de extinção, diminuir os riscos enfrentados pelos guardas florestais e identificar as rotas de tráfico ilegal dos chifres a ONU ambiente e o governo da África do Sul estão a desenvolver um projeto inovador, com recurso às novas tecnologias, para preservar as cenas de crime onde os rinocerontes são encontrados mortos e tentar identificar as rotas de tráfico ilegal e grupos de crime organizado. Os guardas florestais envolvidos no projeto têm veículos todo o terreno equipados com tecnologia avançada, para poderem recolher amostras de aDN e até fazer a autópsia do animal. as amostras são depois analisadas num laboratório da Universidade de Pretoria e comparadas com exemplares dos chifres de rinoceronte apreendidos, para ajudarem a sustentar as investigações criminais. Segundo a ONU ambiente, desde o início do programa, em 2014, mais de 700 amostras foram utilizadas em tribunal em casos relacionados com a caça ilegal. ao mesmo tempo, foram promovidas ações de formação nesta área para guardas florestais, investigadores, procuradores e juízes. Neste momento existem no mundo cinco espécies de rinocerontes e todas estão em risco de extinção. Uma das principais causas do declínio rápido nas últimas décadas é a caça ilegal. Os chifres dos rinocerontes, conhecidos por suas propriedades terapêuticas, são vendidos no mercado ilegal. De acordo com a agência da ONU, eles também são utilizados para produzir estátuas e artefactos valiosos.