Três em cada cinco recém-nascidos não são amamentados na primeira hora de vida. a Guiné-Bissau é o país lusófono com a taxa de amamentação mais baixa
Três em cada cinco recém-nascidos não são amamentados na primeira hora de vida. a Guiné-Bissau é o país lusófono com a taxa de amamentação mais baixa Todos os anos, cerca de 78 milhões de bebés ficam privados do aleitamento materno na primeira hora de vida, o que aumenta o risco de morte, segundo um estudo conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgado esta terça-feira, 31 de julho. as conclusões resultam de uma análise efetuada em 76 países e revelam que as taxas de amamentação na primeira hora são mais altas em nações do oriente e sul de África (65 por cento) e mais baixas na Ásia oriental e Pacífico (32 por cento). Nove em cada 10 bebés são amamentados logo após o parto no Burundi, Sri Lanka e Vanuatu, em contraste com o arzebeijão, Chade e Montenegro, onde este número desce para dois em cada 10. É muito mais fácil começar o aleitamento materno quando se começa dentro da primeira hora, porque o bebé tem os reflexos para começar a aprender a amamentar. Também ajuda o bebé a ter contato pele a pele, ajuda a ter as bactérias saudáveis da mãe dentro do corpo. E o risco de morrer dentro do primeiro mês é muito mais baixo, explicou a especialista em nutrição infantil do UNICEF. Em declarações à ONU News, Maaike arts disse existirem vários motivos para o atraso no aleitamento materno, desde a cultura dos países, aos recursos existentes e à formação do pessoal médico: as pessoas podem pensar que não é muito importante, ou que é importante dar outros líquidos ou alimentos ao bebé após o nascimento. Dentro do serviço de saúde, pode ser que o pessoal não esteja capacitado suficientemente, ou pode haver práticas de rotina, por exemplo, dar outros líquidos ou outros alimentos, ou separar mamãs e bebés sem haver uma razão médica. Também nos partos por cesariana, muitas vezes não há apoio necessário para a mãe, para fornecer o aleitamento logo após o parto. Tendo em conta que esta quarta-feira, 1 de agosto, começa a Semana Mundial da amamentação, arts chamou a atenção para a importância do aleitamento materno. ajuda a sobreviver, a crescer, ao desenvolvimento, e ajuda a prevenir doenças crónicas, como a obesidade e o cancro, em particular para a mãe. Também para os países, os custos de saúde e os ganhos económicos são muito grandes.começar na primeira hora é muito importante para prevenir as mortes nas crianças e para começar o aleitamento materno da melhor maneira, sublinhou.