Maioria das vítimas foi assassinada na américa Latina, em especial no Brasil.organização de defesa do ambiente critica os governos «negligentes» e as empresas «irresponsáveis», perante o aumento da violência contra quem defende a terra
Maioria das vítimas foi assassinada na américa Latina, em especial no Brasil.organização de defesa do ambiente critica os governos «negligentes» e as empresas «irresponsáveis», perante o aumento da violência contra quem defende a terra Pelo menos 207 pessoas morreram o ano passado por se terem oposto a projetos mineiros, florestais ou agroindustriais, sendo que quase 60 por cento das mortes ocorreram na américa Latina, em especial no Brasil, revela um estudo da organização não governamental Global Witness. O balanço abrange 22 países e vitimou líderes locais, responsáveis por proteger a fauna selvagem, ou pessoas que defendiam as suas terras. Só no Brasil registaram-se 57 mortes, sendo que em três massacres faleceram 25 pessoas. Segue-se as Filipinas (48), a Colômbia (24) e o México (15). Para os responsáveis da Global Witness, citados pelas agências internacionais, o crescimento anormal do número de mortos no México, é sinal de que o aumento do crime organizado, a impunidade e o fracasso do governo em proteger os defensores do meio ambiente tem levado ao brutal silenciamento de quem se opõe, por exemplo, à exploração de madeira ou minério. No relatório do estudo é ainda destacado o agravamento da violência contra quem defende as suas terras da agricultura destrutiva, e criticado o comportamento dos governos negligentes e das empresas irresponsáveis por colocarem os benefícios e a procura dos consumidores à frente da vida humana.