Um milhão de pessoas pode ficar sem acesso a medicamentos e assistência médica, caso não seja conseguido financiamento para assegurar o funcionamento das unidades de saúde
Um milhão de pessoas pode ficar sem acesso a medicamentos e assistência médica, caso não seja conseguido financiamento para assegurar o funcionamento das unidades de saúde a Organização Mundial de Saúde (OMS) e várias outras entidades parceiras na assistência humanitária à população iraquiana estão a travar uma luta contra o tempo para conseguir pelo menos 45 milhões de euros e evitar o encerramento de vários centros hospitalares no Iraque. Se não conseguirem, um milhão de pessoas pode ficar sem acesso a medicamentos e assistência médica. O apoio aos serviços de saúde iraquianos diminuiu drasticamente depois da campanha para conquistar a cidade de Mossul, há pouco mais de um ano, e pelo menos quatro organizações que cooperavam com a ONU já fecharam 22 unidades de prestação de cuidados de saúde, devido à falta de fundos. Segundo a OMS, estes encerramentos estão a deixar lacunas críticas na prestação de cuidados de saúde para crianças, mulheres e homens que ainda estão deslocados e para aqueles que regressaram a áreas onde as infraestruturas foram muito danificadas. Se a atual situação se mantiver, 38 por cento dos centros de saúde apoiados por nove parceiros da OMS podem fechar até finais de julho, o que vai aumentar o risco de surtos de doenças transmissíveis e no retrocesso dos esforços de recuperação em áreas arrasadas por conflitos.