famílias fugiram de casa após confrontos entre comunidades e muitas vivem ao relento, sem alimentação nem dinheiro. a chegada do frio e da estação das chuvas coloca-as numa situação de maior vulnerabilidade
famílias fugiram de casa após confrontos entre comunidades e muitas vivem ao relento, sem alimentação nem dinheiro. a chegada do frio e da estação das chuvas coloca-as numa situação de maior vulnerabilidade a Organização Internacional para as Migrações (OIM) está preocupada com a situação de mais de 800 mil deslocados internos na Etiópia, que se encontram sem abrigo apropriado, sem bens e sem dinheiro para se alimentar. Muitos viram-se obrigados a fugir dos confrontos entre comunidades e enfrentam agora os possíveis efeitos das intempéries, com a chegada da época das chuvas. Segundo a OIM, perto de 1,7 milhões de pessoas foram forçadas a deixar os seus lares em todo o país, devido aos conflitos étnicos, às secas e às inundações. Grande parte delas caminhou durante dias à procura de segurança, acabando por dormir ao relento durante o percurso, somente com a roupa que tinham no corpo, sem comida e sem dinheiro para a comprar. Os centros de acolhimento estão completamente lotados e milhares de pessoas veem-se obrigadas a dormir no chão, apenas com uma lona para enfrentar o frio e a chuva. Sem infraestruturas de saneamento, acabam expostas a doenças, pelo que a OIM tem tentado prestar-lhes ajuda humanitária em colaboração com o governo etíope.