a 12 anos do prazo para que se alcancem as metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, há ainda muito por fazer para combater a fome e a pobreza e progredir nas energias renováveis
a 12 anos do prazo para que se alcancem as metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, há ainda muito por fazer para combater a fome e a pobreza e progredir nas energias renováveis Com a fome a aumentar, as bolsas de pobreza estancadas em algumas regiões do planeta e o progresso nas energias renováveis a avançar a ritmo lento, dois altos funcionários das Nações Unidas desafiaram esta semana os Estados a redobrar os seus esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável previstos na agenda 2030. Em algumas partes do mundo, especialmente na África subsariana, as pessoas continuam a viver em condições que a maioria de nós nem sequer pode imaginar, alertou o presidente da assembleia Geral da ONU, durante um Fórum Político de alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável. Segundo Miroslav Lajčák, há pessoas que continuam a morrer de doenças que podem curar-se ou prevenir-se, as crianças ainda não recebem educação de qualidade, e muitas mulheres e crianças continuam a ser excluídas ou oprimidas. O saneamento está fora do alcance de milhões de pessoas e isso significa que a cada minuto morre uma criança por causa da água contaminada ou da falta de saneamento. Por outro lado, o acesso às energias renováveis não é suficientemente rápido, pelo que, em África, mais de 250 milhões de pessoas não tem energia limpa para cozinhar. E quase mil milhões de cidadãos não têm eletricidade em casa. a terra está a sofrer uma diminuição alarmante na biodiversidade, um aumento do nível do mar e da erosão costeira, umas condições climáticas extremas e um crescimento das concentrações de gases de efeito estufa. Temos que ver resultados no terreno e não há tempo a perder, afirmou, por sua vez, a vice-secretária da assembleia Geral, amina Mohamed.