Presidente concedeu uma amnistia geral aos presos políticos. ativistas dos direitos humanos aplaudem a medida, mas alertam que é preciso fazer mais para cortar definitivamente com a história de repressão no país
Presidente concedeu uma amnistia geral aos presos políticos. ativistas dos direitos humanos aplaudem a medida, mas alertam que é preciso fazer mais para cortar definitivamente com a história de repressão no país a amnistia Internacional (aI) emitiu um comunicado esta semana a saudar a amnistia geral concedida aos presos políticos pelo Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, mas pediu ao Chefe de Estado para dar mais passos no respeito pelos direitos humanos. a decisão do Presidente de libertar prisioneiros detidos pelas suas atividades políticas e figuras da oposição deve ser um efetivo primeiro passo no sentido da sua liberdade efetiva, mas é preciso muito mais para fazer um corte definitivo com a história de repressão no país liderado por Obiang desde 1979, referiu a responsável da aI para a África ocidental, Marta Colomer. a medida surge a poucos dias da realização de uma mesa de diálogo nacional, que deverá decorrer entre 16 e 21 de julho em Malabo, entre o governo e os partidos políticos legalizados, atores políticos do interior e da diáspora, bem como representantes da sociedade civil e confissões religiosas, convidados pela primeira vez. O objetivo da amnistia, segundo Teodoro Obiang, é o de permitir uma elevada participação de todos os atores políticos na mesa de diálogo, pelo que será garantida a liberdade e segurança a todos os participantes no encontro. a Guiné Equatorial aderiu à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2014, mediante um roteiro de adesão que previa, entre outras medidas, a abolição da pena de morte – ainda vigora uma moratória – e a disseminação do uso do português.