agência das Nações Unidas pede parcerias mais fortes e o envolvimento dos trabalhadores humanitários e de áreas de desenvolvimento, para levar a esperança aos pequenos produtores
agência das Nações Unidas pede parcerias mais fortes e o envolvimento dos trabalhadores humanitários e de áreas de desenvolvimento, para levar a esperança aos pequenos produtores a ação humanitária é essencial, mas não chega, por ser incapaz de travar a tendência de agravamento das crises alimentares. Para José Graziano da Silva, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO), são necessárias mais ações de desenvolvimento sustentável para gerar novas oportunidades, para combater a fome e alcançar maior estabilidade mundial. Presente num fórum sobre agricultura, defesa, diplomacia e desenvolvimento, que se realizou esta semana em Paris, França, o líder da FaO apelou à criação de parcerias mais fortes pela paz envolvendo trabalhadores humanitários e de áreas de desenvolvimento, um meio que considera fundamental para dar mais esperança aos pequenos produtores e reforçar os sistemas alimentares. O apoio aos sistemas alimentares locais desempenha um papel crucial na contribuição para a paz, afirmou Graziano da Silva, dando o exemplo da zona de Maiduguri, na Nigéria, onde os jovens, se não tiverem apoio de subsistência, não terão outra opção senão juntar-se a grupos armados ou tentar migrar à procura de uma vida melhor. Segundo o responsável, quase metade da população dos países afetados pela violência vive em áreas rurais, onde os meios de subsistência dependem em grande parte da agricultura. a fome está em alta a nível mundial e os conflitos estão entre os principais fatores que contribuem para essa situação, acrescentou.