Francisco esteve reunido com os participantes da Conferência Internacional que assinala o terceiro aniversário da encí­clica «Ladauto Si», onde é feito um apelo ao cuidado da casa comum
Francisco esteve reunido com os participantes da Conferência Internacional que assinala o terceiro aniversário da encí­clica «Ladauto Si», onde é feito um apelo ao cuidado da casa comum Todos os governos deveriam esforçar-se para honrar os compromissos assumidos em Paris para evitar as piores consequências da crise climática, afirmou o Papa Francisco esta sexta-feira, 6 de julho, durante um encontro com os participantes na Conferência Internacional que decorre em Roma, Itália, para assinalar o terceiro aniversário da publicação da encíclica Ladauto Si. agradecendo aos seus interlocutores o facto de se terem reunido para ouvir com o coração o clamor sempre mais angustiante da Terra e dos seus pobres em busca de ajuda e responsabilidade, o Pontífice recordou que a conversão ecológica é um compromisso inadiável, que não depende só do poder político. Por isso, pediu o envolvimento da sociedade civil e das instituições económicas e religiosas, para que o Encontro sobre a ação Global de San Francisco, agendado para setembro próximo nos Estados Unidos da américa, possa oferecer respostas adequadas, com o apoio de grupos de pressão de cidadãos de todas as partes do mundo. Para Francisco, a maior atenção e respeito pelo meio ambiente pressupõem uma transformação a um nível mais profundo, ou seja, uma mudança dos corações e das consciências. E aí, as confissões religiosas têm um papel importante a desempenhar. É o caso, na Igreja Católica, dos dois Sínodos que terão como protagonistas grupos diretamente interessados na conversão ecológica: os jovens e os povos indígenas, de modo especial os da amazónia. São os jovens que deverão enfrentar as consequências da atual crise ambiental e climática. Portanto, a solidariedade intergeracional não é uma atitude opcional, mas uma questão essencial de justiça, afirmou o Papa.