Várias instituições europeias organizaram de 2 a 3 de Fevereiro em Viladecanas, Espanha, actividades de intercâmbio de informação, experiências e propostas para benefí­cio dos imigrantes.
Várias instituições europeias organizaram de 2 a 3 de Fevereiro em Viladecanas, Espanha, actividades de intercâmbio de informação, experiências e propostas para benefí­cio dos imigrantes. O uso das novas tecnologias pode constituir uma barreira para os imigrantes que chegam aos países de acolhimento e querem fazer trâmites administrativos, ter acesso à educação, procurar emprego, ou mesmo solicitar uma consulta com o médico. Hoje em dia muitos de estes processos podem fazer-se através da Internet.
as vantagens e limitações do uso destas tecnologias foram analisadas durante dois dias por várias instituições que trabalham nesta aérea e têm como beneficiários estrangeiros que vivem na Europa, especialmente na França, alemanha e Espanha.
O objectivo destas jornadas, denominadas “e-Migra”, foi analisar as diferentes iniciativas para promover a cultura digital de inclusão dos imigrantes na Europa e entender melhor as suas necessidades educativas.
O desconhecimento das novas tecnologias dificulta a comunicação de alguns deles que apenas sabem como usar um computador, apesar de muitos se aproximarem dos centros de Internet para comunicar com texto, voz e imagem com os seus familiares nos países de origem.
as principais utilidades que encontram os imigrantes nas tecnologias digitais são os conteúdos e serviços em linha: ofertas de trabalho, consultoria legal, anúncios classificados, além do uso do correio electrónico, permitindo-lhe formar-se no que se chamou “e-aptidões”.
No projecto “e-Migra” intervém a Fundação Ciudad de Viladecanas (Espanha), o aWO (arbeiterwohlfahrt, alemanha), a Liga do Ensino (França) e a aEOFOL (Espanha). Nestes dois dias discutiram as tecnologias de informação e como podem ajudar, ou dificultar, a vida dos imigrantes. Também procuraram estratégias para fomentar as “e-aptidões” dos imigrantes que vivem na Europa.