Em vez das plataformas de acolhimento e seleção de migrantes previstas pela União Europeia, é pedido que os países reforcem a cooperação entre eles para fazerem frente à crise migratória
Em vez das plataformas de acolhimento e seleção de migrantes previstas pela União Europeia, é pedido que os países reforcem a cooperação entre eles para fazerem frente à crise migratória a Organização Internacional para as Migrações (OIM) considera que os centros para migrantes nos arredores do mar Mediterrâneo não serão uma solução para a crise migratória e reitera ser necessário que os países europeus se ajudem entre eles para fazer frente à situação. Na última Cimeira de líderes da União Europeia (UE) foi definida a necessidade de reforçar as fronteiras exteriores e o apoio à guarda costeira líbia, assim como a possibilidade de se criarem centros de migrantes tanto dentro como fora do espaço comunitário, em países do norte de África. O Mediterrâneo é um espaço partilhado, norte e sul. Temos uma responsabilidade conjunta para governar o que se passa nesse espaço, incluindo evitar que as pessoas se afoguem. antes de ir fora da Europa e pedir a outros países que ajudem, temos que assegurar que um número suficiente de países europeus se ajudam entre eles, alertou o chefe da missão da OIM na UE, Eugenio ambrosi. Para este dirigente, os 10 centros para migrantes existentes na Grécia e Itália deviam ser reforçados, abrindo, ao mesmo tempo, novas infraestruturas de acolhimento em Malta. Isto não é um problema migratório, é um problema político e sobre o funcionamento da UE, acrescentou.