agência das Nações Unidas ajuda governo angolano a explorar produtos com potencial para exportação, como o café, mel e madeira, e que ao mesmo tempo são mais amigos do ambiente
agência das Nações Unidas ajuda governo angolano a explorar produtos com potencial para exportação, como o café, mel e madeira, e que ao mesmo tempo são mais amigos do ambienteO governo angolano, em conjunto com a Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTaD, na sigla em inglês), estão a promover ações de formação dirigidas a funcionários públicos e empresários, onde são abordadas as potencialidades de uma lista de seis produtos em que o executivo acredita haver margem de crescimento e competitividade, e que podem ser uma boa alternativa às quebras verificadas no setor do petróleo. O crescimento económico vertiginoso que angola desfrutou após o fim de décadas de conflito chegou a uma paragem súbita quando o preço do petróleo caiu em 2014. O café, mel e madeira são apenas três produtos de um grupo de seis em que o governo e representantes da indústria acreditam que angola pode ser competitiva, afirmam os responsáveis da UNCTaD, adiantando que a lista inclui também o peixe, sal e banana. ao contrário do petróleo, segundo a agência da ONU, estes produtos criam ganhos ambientais e sociais à medida que a produção cresce e podem competir com os exportadores estrangeiros. São setores dinâmicos da economia verde que podem fazer contribuições importantes para alcançar os objetivos nacionais de desenvolvimento, promover o desenvolvimento rural e combater a pobreza, considera, por sua vez, o ministro do Comércio de angola, Joffre Van-Dúnem. angola produz 90 toneladas de mel por ano, mas os especialistas estão convictos que a produção pode mais que dobrar, para 200 toneladas, usando novas tecnologias. O café também tem grande potencial, especialmente para os cerca de 50 mil produtores registados, quase todos pequenos produtores. O ano passado o país produziu oito mil toneladas de café, quando chegou a conseguir 230 mil toneladas anuais, na década de 1970. Da mesma forma, o potencial económico dos 53 milhões de hectares de florestas do país permanece inexplorado.