Organização não governamental publica estudo para chamar a atenção da comunidade internacional para a falta de «políticas efetivas» para proteger e ajudar as crianças mais vulneráveis
Organização não governamental publica estudo para chamar a atenção da comunidade internacional para a falta de «políticas efetivas» para proteger e ajudar as crianças mais vulneráveis Mais de 28 milhões de crianças tiveram que abandonar as suas casas em 2017 na sequência dos conflitos e das crises humanitárias abertas em todo o mundo, segundo um estudo da organização não governamental World Vision, que reclama medidas nacionais e internacionais para garantir a proteção da infância em qualquer contexto. andrew Hassett, diretor de campanhas da World Vision Internacional, esclarece que do total de menores deslocados cerca de 16 milhões procuraram refúgio noutras zonas dos seus próprios países, e considera preocupante que a procura de segurança seja tão perigosa para as crianças que os pais estão tentando proteger. Mortes e mutilações, recrutamento e uso de crianças, violência sexual, sequestro, ataques a escolas e hospitais e negação de acesso humanitário são algumas das violações habituais contra menores apanhados pelos conflitos. Só na República Democrática do Congo foram registadas mais de 3. 000 violações deste género, em 2017. Para melhorar a situação destes menores, a World Vision propõe várias medias, entre elas a criação de ambientes seguros, fortalecimento dos sistemas de proteção, acesso seguro à educação, uma mudança de normas e comportamentos e a capacitação das crianças para que se transformem em agentes de paz.