Presidente admitiu que o programa de luta contra a propagação da doença está a funcionar sem os recursos que necessita. E apelou à revitalização do plano, com a definição de novas estratégias
Presidente admitiu que o programa de luta contra a propagação da doença está a funcionar sem os recursos que necessita. E apelou à revitalização do plano, com a definição de novas estratégias as autoridades sanitárias moçambicanas precisam anualmente de uma verba estimada entre os 73 e os 108 milhões de euros para o programa de combate à malária,um valor que o Presidente Filipe Nyusi admitiu recentemente ser difícil de disponibilizar por parte do Estado. O programa da malária funciona sem a totalidade dos recursos que necessita, afirmou o Chefe de Estado, sublinhando que a doença, cuja prevalência em menores de cinco anos é de 40 por cento, representa um desafio à saúde pública e, como tal, exige o envolvimento de todos na procura de novas estratégias na luta contra este flagelo. Segundo Filipe Nyusi, as províncias da Zambézia e Nampula, no centro e norte do país, estão entre as mais afetadas pela doença. Dos agregados familiares mais pobres, o índice de prevalência da doença chega a atingir 60 por cento, demonstrando claramente a ligação entre a malária e a pobreza acrescentou. Moçambique está entre os oito países com mais mortes por malária no mundo, representando, juntamente com angola, sete por cento do peso global da doença, segundo a Organização Mundial de Saúde. Dados oficiais indicam que a doença é responsável por 29 por cento das mortes nas unidades sanitárias do país.