acordo alcançado pelos líderes da União Europeia prevê a criação de centros especí­ficos para avaliar o estatuto dos migrantes e refugiados e definir de forma mais rápida se podem receber proteção
acordo alcançado pelos líderes da União Europeia prevê a criação de centros especí­ficos para avaliar o estatuto dos migrantes e refugiados e definir de forma mais rápida se podem receber proteçãoOs líderes da União Europeia (UE) chegaram a um acordo na madrugada desta sexta-feira, 29 de junho, para a criação de centros de seleção que vão determinar o estatuto a atribuir aos migrantes que chegam a território europeu. a adesão ao pacto é voluntária, pelo que cada país terá liberdade para decidir a participação, ou não, no novo plano. Os novos centros têm como finalidade selecionar os refugiados e os migrantes económicos que podem ficar na União Europeia daqueles que podem ser repatriados para os países de origem. Desta forma, os migrantes quando chegam a território comunitário são enviados para as instalações de seleção onde devem permanecer até que lhes seja atribuído um estatuto de proteção ou não. No território da União Europeia aqueles que são resgatados (no mar) de acordo com o Direito Internacional, devem ser acolhidos, com base num esforço conjunto, mediante a passagem por centros controlados e instalados nos Estados-membros, de forma voluntária, onde um processamento rápido e seguro permitiria, com total apoio da UE, distinguir entre pessoas em situação irregular e refugiados, refere o documento final do encontro, citado pela agência Lusa. Na mesma nota, os chefes de Estado de de governo do bloco comunitário, manifestam também algumas dúvidas quanto às zonas de desembarque, pelo que pedem à Comissão Europeia para explorar de forma rápida o conceito de plataformas de desembarque regional em estreita cooperação com países terceiros, o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e a Organização Internacional para as Migrações.