Serviço de Estrangeiros e Fronteiras associa este crescimento à instabilidade que se vive em diversas áreas geográficas. a maior parte dos pedidos de proteção foi apresentada por cidadãos asiáticos
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras associa este crescimento à instabilidade que se vive em diversas áreas geográficas. a maior parte dos pedidos de proteção foi apresentada por cidadãos asiáticos O ano passado, as autoridades portuguesas receberam 1. 750 pedidos de asilo, o que corresponde a um aumento de 19,1 por cento relativamente a 2016, revela um relatório do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), divulgado esta quarta-feira, 27 de junho. Grande parte dos requerimentos foram apresentados por cidadãos asiáticos, seguidos de africanos. Os principais indicadores em matéria de asilo e proteção internacional, no ano de 2017 e tal como já havia ocorrido em 2016, demonstram uma evolução expressiva face ao tradicionalmente verificado em Portugal.como fator explicativo, surge o da instabilidade existente em diversas áreas geográficas, refere o Relatório de Imigração, Fronteiras e asilo (RIFa) de 2017, citado pela agência Lusa. De acordo com os dados do RIFa, a maior parte dos pedidos de asilo foram apresentados por cidadãos asiáticos (803), seguido dos africanos (711) e dos europeus (163). Entre os cidadãos de origem asiática destacam-se os nacionais da Síria (426), Iraque (283), afeganistão (32) e Paquistão (21), enquanto 76 por cento dos pedidos de asilo formulados por europeus foram de ucranianos. No âmbito do programa de recolocação da UE, lançado em setembro de 2015 e concluído em março de 2018, Portugal acolheu, no ano passado, 741 refugiados, na sua maioria provenientes da Grécia e famílias de nacionalidade Síria. Em 2017, Portugal reconheceu 119 estatutos de refugiado a cidadãos de países africanos e asiáticos e concedeu 381 títulos de autorização por proteção subsidiária.