Sanções abrangem 11 pessoas e estão relacionadas com a forma como decorreram as últimas eleições presidenciais, que ditaram a reeleição de Nicolás Maduro, num processo considerado pouco transparente
Sanções abrangem 11 pessoas e estão relacionadas com a forma como decorreram as últimas eleições presidenciais, que ditaram a reeleição de Nicolás Maduro, num processo considerado pouco transparente a União Europeia (UE) anunciou esta segunda-feira, 25 de junho, a imposição de sanções a 11 responsáveis venezuelanos, em resposta à forma como se realizaram as eleições presidenciais de 20 de maio, em que foi reeleito o Presidente Nicolás Maduro. a identificação dos visados será conhecida com a publicação da decisão do Diário Oficial da UE. após a reeleição de Maduro, com 68 por cento dos votos, numa eleição antecipada, em que foram boicotados os principais partidos da oposição, os ministros da UE comprometeram-se a adotar novas sanções e reclamaram a realização de novas eleições. O objetivo é sancionar os atores ligados à organização do sufrágio, considerado pouco representativo. Esta decisão eleva para 18 o número de pessoas sancionadas na Venezuela por minarem, segundo os ministros da UE, a democracia, o Estado de direito e os direitos humanos, num país que se encontra mergulhado numa profunda crise económica e política. O primeiro pacote de sanções foi aplicado em novembro do ano passado, consiste no embargo de armas e de material suscetível de ser usado para repressão interna, e surgiu na sequência da violência nas manifestações populares que culminaram com mais de uma centena de mortos.