Para Francisco, um plano de investimentos que permitisse criar mais postos de trabalho no continente africano e melhorasse o acesso à educação, poderia minimizar o problemas das migrações
Para Francisco, um plano de investimentos que permitisse criar mais postos de trabalho no continente africano e melhorasse o acesso à educação, poderia minimizar o problemas das migrações O problema das guerras é difícil de se resolver, o problema das perseguições de cristãos também, principalmente no Médio Oriente e na Nigéria, mas o problema da fome pode resolver-se, afirmou o Papa Francisco, na viagem de regresso a Roma, depois de ter estado em Genebra (Suíça) para participar num encontro do Conselho Ecuménico das Igrejas. Segundo o Pontífice, que tem colocado o acolhimento dos migrantes no centro das suas preocupações, chegou o momento de se investir inteligentemente para assegurar trabalho e educação nos países de origem, principalmente em África. No inconsciente coletivo, existe a ideia errada de que podemos explorar África, ainda um terra de escravos. Isto precisa mudar com planos de investimento. Precisamos fazer com que cresçam, sublinhou. Temos uma onda de refugiados que escapam das guerras e da fome, guerra e fome em tantos países da África, guerras e perseguições no Oriente Médio, lamentou Francisco, recordando os seus quatro critérios para o acolhimento de imigrantes: receber, acompanhar, alojar e integrar, mas fazer isto com prudência, pois um país apenas deve acolher o número de refugiados que possa integrar e educar.