Ideia é encaminhar as pessoas resgatadas no mar para zonas fora do bloco comunitário e fazer uma primeira triagem dos migrantes económicos e dos que necessitam de proteção internacional
Ideia é encaminhar as pessoas resgatadas no mar para zonas fora do bloco comunitário e fazer uma primeira triagem dos migrantes económicos e dos que necessitam de proteção internacional Os países da União Europeia estão a estudar a criação de plataformas regionais de desembarque fora do bloco comunitário para os migrantes socorridos no mar, segundo um projeto de conclusões da cimeira que está agendada para 28 de junho, antecipado pelas agências internacionais. Os Estados-membros não conseguem chegar a um acordo para reformar a política comum de asilo, e de acordo com o esboço do projeto a analisar no encontro, as plataformas deveriam permitir um processamento rápido para distinguir entre migrantes económicos e os que necessitam de proteção internacional. O documento não especifica onde se situariam exatamente estas plataformas, mas uma fonte diplomática assegurou que o objetivo é localizá-las fora da União Europeia, possivelmente na Tunísia ou na Líbia, para desincentivar os migrantes a embarcarem em travessias perigosas. a recente recusa do governo italiano de deixar desembarcar no seu território um barco fretado por uma organização humanitária com mais de 600 migrantes a bordo, e que acabou por ser recebido em Valência, Espanha, colocou de novo a crise migratória na ordem do dia. Itália, Grécia e Espanha são os principais pontos de entrada das pessoas que fogem da guerra no Médio Oriente e da pobreza em África.